9 coisas sobre a casa que você só descobre depois de morar sozinha
Criado em parceria com OMO, o guest post de hoje, que fala sobre as descobertas de se morar sozinha, foi escrito pela jornalista Camila Moraes, da agência Mavens of London. Apaixonada por pandas e pão de queijo, ela decidiu que os 20 e poucos anos servem para arriscar a sorte em uma vida nômade pela Europa e compartilha aqui no Dona de Casa. Só que Não. um pouco da sua experiência até agora.
Dia corrido. Entrei porta adentro, joguei tudo em cima do sofá, fui até a cozinha e lá estava ela. Exatamente como eu havia deixado: a louça, amiga, não se lava sozinha. E não é só ela. O lixo não vai até a lixeira do prédio por si só. E a roupa não se lava, seca, passa e aparece no seu armário, dobrada e cheirosa, se você deixar ela dentro do cesto de roupa suja.
Morar sozinha é um ato de insistência e autodescobrimento.
E acima de tudo, constância. Leva um certo tempo para você descobrir. Tudo depende de você e você só tem a si mesma a quem recorrer — e esse é para ser o lado bom de morar sozinha, não o contrário. Aqui estão algumas coisas sobre a casa que você só descobre quando vai morar sozinha:
- Sabonete e papel higiênico acabam rápido; shampoo não acaba nunca.
- Comida tem prazo de validade curto.
- Lavar roupa não é só jogar as roupas na máquina com detergente.
- Aprender como dobrar lençol de elástico é arte ao alcance do ser humano comum.
- Se você não habita, a poeira o fará.
- Uma pessoa pode sujar a louça de um batalhão.
- Os barulhos estranhos vêm da tubulação de água. Todos.
- Foi você mesma quem deixou a luzinha da sala ligada (sim, quem mais seria? Coragem! Vá lá e desligue).
- Macarrão instantâneo e comida congelada são armadilhas pouco saudáveis. Não caia nelas. Cozinhe para você mesma. Aqui no blog tem uma seção especial para ajudar você com isso — não deixe de conferir o Cozinhando para 1.
Se Erik Klinenberg estiver certo — ele é professor de sociologia na Universidade de Nova York e autor de uma extensa pesquisa sobre o assunto — morar sozinha é um sinal de sucesso; não apenas seu, mas da sociedade como um todo. “Morar sozinha está de acordo com valores modernos,” diz Kinenberg, ressaltando que o ato: “promove liberdade, controle pessoal e auto realização”.
Por isso, você deve estar no topo de si mesma. Assim que você pega o jeito — suja e lava, acorda e arruma, lava e pendura, usa e repõe — você começa a se deleitar nos pequenos prazeres. A partir daí você descobrirá que às vezes não há nada melhor do que desfrutar de você mesma. Coloque sua música preferida, faça um clima à luz de velas e curta a sua liberdade como ninguém jamais poderia fazer por você.
Para quem nunca morou sozinha e vai já passar para o nível seguinte, também há solução!
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Link para as imagens originais:
https://www.pexels.com/photo/people-woman-girl-bed-37407/
https://www.pexels.com/photo/person-in-white-shirt-standing-in-front-of-window-36079/